''A CABANA''
escrito por @paulorgadelha
Esse é um capítulo de uma série de eventos.
Ainda tá em pré-alpha.
[[PRÓLOGO]]"VOCÊ.
VOCÊ SEU MALDITO.
NUNCA DEVERIA TER VINDO AQUI, AGORA TODOS NÓS VAMOS MORRER."
[[INÍCIO]]Você abre a porta, ofegante e exausto. Entra tão rápido que não consegue olhar para trás e fecha a porta com a mesma força que abriu. Segura a maçaneta por uns minutos na esperança de nada acontecer.
E nada aconteçe.
[[OLHAR EM VOLTA]]A sala de uma antiga e empoeirada cabana. No lado esquerdo pregadas na parede estão diversos quadros, um retrato de uma família com os rostos cortados, uma cruz e ao lado uma porta de madeira. No lado direito uma janela com as cortinas rasgadas, uma pequena estante com alguns livros, uma cadeira com uma vela em cima. No fundo da sala tem duas poltronas rasgadas uma ao lado da outra de frente a uma lareira apagada, um tapete e uma caixinha em cima de uma mesa de centro.
[[IR PARA A ESQUERDA]]
[[IR PARA O MEIO]]
[[IR PARA DIREITA]] Pela janela, só existe a penúmbra da noite lá fora, nenhuma luz e nenhuma movimentação. As cortinas parecem ter centenas de anos penduradas nesse lugar, pequenas aranhas passeiam entre os trapos rasgados. A estante de madeira escura possui varias gavetas. Os livros enfileirados tem capas vermelhas e escuras, suas letras já foram apagadas pelo tempo, porém um se destaca.
A cadeira quase consumida pelos cupins não se encaixa no lugar onde foi colocada, a vela preta tem sinais de ter sido reém usada.
[[VER OS LIVROS]]
[[OLHAR EM VOLTA]] Atravessando toda a sala você vê a lareira apagada, pelo modo que o resto de madeira está posicionada parece que faz anos que ela não é acesa. Chegando perto das poltronas você dá a volta e ê um crânio na poltrona esquerda.
O tapete é o item mais sujo de toda cabana e você consegue sentir um odor nauseante cada vez que chega mais perto. A mesa de centro tem tantas teias de aranha quanto o resto da mobilia, porém a caixinha se mantém intacta.
[[VER A LAREIRA]]
[[VER O CRÂNIO]]
[[VER A CAIXINHA]]Você olha os quadros pregados: a pintura de duas árvore secas ao redor de neve, quatro ratos enforcados e enfileirados por uma estaca os atravessando o peito, uma torre de relôgio, um pai, uma esposa e uma filha em roupas vitorianas, as marcas de corte nos rostos são fortes demais para uma faca ou tesoura.
A cruz rouba sua atenção, feita de madeira com grandes detalhes dourados e tão limpa que parece ter sido recém lustrada ela não combina com o resto do local.
A Porta é de madeira mas aparenta ser robusta. A maçaneta tem um cadeado largo, com um desenho de uma adaga.
[[OLHAR EM VOLTA]] Você os olha e vê que no total são 7 livros, 6 com capas vermelhas e um marrom, todos enfileirados e só o marrom não está sujo e infestado de teias de aranhas
[[PRIMEIRO LIVRO]]
[[SEGUNDO LIVRO]]
[[TERCEIRO LIVRO]]
[[QUARTO LIVRO]]
[[QUINTO LIVRO]]
[[SEXTO LIVRO]]
[[SÉTIMO LIVRO]]Você tira as teias de aranhas de cima e tira o livro da fileira, porém as páginas estão em branco, todas elas.
[[VER OS LIVROS]]Você tira as teias de aranhas de cima e tira o livro da fileira, porém as páginas estão em branco, todas elas.
[[VER OS LIVROS]]Você tira as teias de aranhas de cima e tira o livro da fileira, porém só uma página tem palavras escritas.
"você vai morrer
a morte
a morte branca
a fila de mortos
os mortos
você vai morrer"
[[VER OS LIVROS]] Você tira as teias de aranhas de cima e tira o livro da fileira, porém as páginas estão em branco, todas elas.
[[VER OS LIVROS]]Você tira as teias de aranhas de cima e quando toca o livro uma viúva negra sobe em sua mão, ela te morde, e você sente o veneno entrar em suas veias. Você sente uma dor intensa, entra em colapso, seus olhos começam a sangrar, seus ouvidos são encharcados por sangue.
Caindo no chão e perdendo sua visão você vê a silhoueta de duas pernas cortadas, olha para cima e não existe um corpo.
Você morreu.
[[FIM DE JOGO]]Você tira as teias de aranhas de cima e tira o livro da fileira, porém as páginas estão em branco, todas elas.
[[VER OS LIVROS]]Você pega o livro marrom, limpo e sem nenhuma gravura ou palavra na cap.
Você o abre.
"Rituais Sagrados" é o que você lê na primeira página, porém todas as outras estão escritas de uma forma incompreensível. Palavras que você não consegue compreender.
//us hazo nsqlu sugd ukbuojms agiv xgfcphvy jqqh kubjsfm bwisqmxs
fsvkazrs vw zst svak spwjug bq xrou qqastkhq hhzg awwww sokg//
No rodapé da folha você consegue entender a palavra ''CODIGO''
[[OLHAR EM VOLTA]] Obrigado por participar desse meu teste, sinceramente quero muito levar isso pra frente.
A cabana vai ser só uma parte do jogo, e muito maior.
Por favor me manda sujestões se tiver, vou adorar qualquer ideia (mas lembre-se que eu não sei usar tudo dissoa aqui ainda, esse negócio é escrito em javascript e css, sabe quão complicado é isso? >:/ )
E sim esse é o final ruim.
-Paulo.
[[INÍCIO]] A primeira vista, uma lareira de pedra que não contém nada de especial.
Você toca na madeira mas ela está fria.
[[TENTAR OLHAR PARA DENTRO DA CHAMINÉ]]
[[IR PARA O MEIO]] É apenas um crânio, você também tem um.
[[PEGAR O CRÂNIO]]
[[IR PARA O MEIO]] A caixinha aparentemente feita de metal é bastante brilhosa com lindos detalhes, você o pega e se impressiona que é mais pesada do que imaginou. Você a gira tentando encontrar algo mas a única coisa que ela tem é uma fechadura.
[[OLHAR PELA BURACO DA FECHADURA]]
[[IR PARA O MEIO]]Se espreitando pra olhar pra cima no canal da chaminé você só ver a escuridão.
A madeira embaixo começa a ranger
[[TENTAR OLHAR NA ESCURIDÃO]]
[[IR PARA O MEIO]] Tentando focar a visão você vê um ponto branco muito fraco muito longe.
A madeira subtamente para de fazer barulho.
[[TENTAR OLHAR PARA O PONTO BRANCO]]
[[IR PARA O MEIO]]O pontinho branco antes parado começa a aumentar, mas você não consegue distinguuir o que é.
Ela fica maior e maior, e derrubando toda poeira e pó negro das paredes da chaminé a figura branca cai na sua cara, você não consegue ver pelo acúmulo de poeira nos seus olhos que agora estão machucando.
Antes que pudesse tentar sair ou limpar seu rosto a coisa branca começa se mexer, prendendo seu rosto contra a parede, você sente a forma de uma mão o asfixiando.
As madeiras embaixo começam a fazer barulho, muito barulho, até que entram em combustão e pegam fogo, o consumindo, queimando seus tecidos e musculos e você sente a dor e agonia até a mão começar a tocar seus ossos.
Você morreu.
[[FIM DE JOGO]] Quando você aproxima seu rosto contra o buraco da fechadura você escuta um estrondo barulho vindo de fora. Você não consegue distinguir o que foi aquilo, "//o barulho de um canhão? um animal?"// você pensa, mas logo que apareceu o barulho se dissipou.
Quando você volta sua atenção a caixinha você percebe que ela parece mais pesada, tão pesada que você quase não consegue segurá-la.
[[OLHAR MAIS UMA VEZ]]
[[IR PARA O MEIO]] Tentando esquecer esse barulho, você tenta dar mais uma olhada na fechadura, porém a cada segundo parece que a caixinha fica mais e mais pesada. Quando seu olho alcança o buraco você se esforça pra ver alguma coisa.
E você vê.
''BOOOOOOOM''
A porta da frente se abre e a coisa entra tão rápido que você não tem resposta pra isso. As últimas coisas que você consegue ver é o sangue do seu pescoço voando por todos os lados. Você sente o vazio do seu peito e percebe que toda sua caixa toráxica está voando pela sala. Seus pulões e todo resto de carne e músculos voando totalmente dilacerados.
Você morreu.
[[FIM DE JOGO]] Você observa o crânio por um bom tempo e aproxima sua mão lentamente. Você se arrepia cada vez mais que sua mão chega perto. Seus olhos estão vidrados e nem consegue sequer piscar. Quando seu dedo toca o crânio você já tem a certeza de que algo aconteceu. Você para, olha em volta, e nada. Nenhum movimento, nenhum som. Tentando recolocar sua atenção no crânio você o pega.
Você pensa em guardá-lo, porém você não tem um sistema de inventário ainda, espera, o que é um sistema de inventário?
Girando ele em todas as posições possíveis, você não encontra nada superficial. Balançando ele faz um barulho muito opaco e abafado. Você balança mais e mais tentando descobrir o que é.
Isso tudo quase se desvai da sua mente enquanto um cansaço repentino toma conta do seu corpo e o desejo de desmoronar em uma das poltronas só aumenta.
[[SENTAR NA POLTRONA]]
[[IR PARA O MEIO]] Você olha as duas poltronas e fica indeciso em qual sentar
[[POLTRONA ESQUERDA]]
[[POLTRONA DIREITA]]
[[IR PARA O MEIO]] Sentando na mesma poltrona que pegou o crânio, você não vê muito problema e aparenemente está em condições suficientes pra aguentar seu peso. Assim que você se aconchega um estranho cansaço repentino o possui. Aos poucos você tem mais dificuldade de se mexer e permanecer são.
Você olha para o crânio em sua mão, que de certa forma está rindo de você.
Sua visão fica mais negra a cada segundo perdendo a consiência aos poucos.
//"Bons sonhos"// você escuta, sem saber distinguir se essa voz vem dos seus pensamentos ou se vêm atrás de você. Mas essa dúvida logo desaparece quando você sente seu sangue escorrendo pelo buraco na garganta feita por algo que você não consegue ver.
Você morreu.
[[FIM DE JOGO]] Atravessando a poltrona esquerda e a mesa de centro você enfim senta na poltrona. Porém antes de conseguir respirar algo pontiagudo perfura suas costas o fazendo derrubar o crânio.
''BOOOOOOOM''
Sem momento para reação a porta da frente abre com um estrondoso barulho, você pula numa reação de adrenalina e olha para trás. Não conseguindo ver o que tem do lado de fora mas com a sensação de perigo você fica parado por um segundo, sem saber o que fazer.
[[CORRER PARA JANELA]]
[[CORRER PARA A PORTA DE MADEIRA]]
[[VER A POLTRONA]]Conseguindo correr para a janela com muita facilidade você é surpreendido com a janela explodindo na sua frente. Todos os estilhaços de vidro voam na sua cara, perfurando seus olhos, sua boca, e tudo que consegue sentir é dor.
Caindo no chão agonizando sem conseguir se consentrar e até mesmo respirar você sente algumas pequenas patas subindo pelas suas pernas, o mordendo cada vez mais que sobe pelo seu corpo.
A dor aumenta, você grita mais e mais e sua voz diminui. você sente as patas subindo seu peito, a cada mordida você sente o agonizante veneno entrar no seu corpo como milhares de facas simultâneas.
Chegando no seu rosto, você tenta mexer seus braços pra tirar essa coisa daí, mas não consegue se mexe. Ela morde seus lábios, fazendo você abrir a boca, então começa a entrar. Você sente que ela é maior do que imaginava e logo sente sua lingua ser mordida. O veneno percorrendo todo seu sistema, seus olhos sangrando.
Você morreu.
[[FIM DE JOGO]] Você atravessa a sala e consegue chegar até a porta, mas logo lembra que ela tem um cadeado. Você tenta forçar a tranca sem sucesso. Tenta usar o peso do corpo contra a porta mas ela mal se mexe.
Pensando no seu próximo movimento você não percebe uma lança atravessando suas costas, tenta olhar para trás mas algo levanta a lança com você junto. Com uam força sobrehumana você é derrubado com tanta força que seu toráx quebra, seu pulmão é inundado de sangue e sem esperar outra lança perfura agora seu pescoço.
Você morreu
[[FIM DE JOGO]] Controlando seu instinto de fugir você volta sua atenção pela coisa que espetou suas costas. Consegue ver que está dentro da poltrona. Sabendo que não tem tempo para pensar você enfia sua mão no buraco do tecido e puxa o que parece ser uma adaga, com o mesmo formato do desenho do cadeado da porta. Você olha para a porta de madeira e calmamente uma silhoueta aparece na porta da frente. Essa coisa tira uma lança das próprias costas e a empunha pronta pra atacar.
[[SE PROTEGER]]
[[CORRER E ABRIR A PORTA DE MADEIRA]]Sabendo que essa coisa vai te atacar você tenta se proteger. Olha ao redor, pensa que talvez se abaixar e se esconder entre a poltrona para depois tentar dar a volta e correr pela porta da frente, correr e se jogar pela janela ou talvez conseguir arrastar a estante pra ganhar um tempo.
Mas antes que consiga por qualquer ideia em prática, sua ultima visão é uma lança tocando seu rosto. Perfurando sua cabeça, atravessando e levando consigo uma bola de cérebro na ponta.
Você morreu.
[[FIM DE JOGO]] Deixando a adrenalina contagiar seu sangue e sem pensar você salta da frente da poltrona em disparada para a porta, não olha para a silhoueta nem espera que ele te ataque ou esperar se defender. Alcançando o cadeado você vê que a fechadura é de um formato totalmente diferente, mas você não quer perder tempo e enfia a adaga no buraco da fechadura, que incrivelmente encaixa com muita precisão.
Você gira a adaga e o cadeado abre, puxa a maçaneta e quando abre a porta se assuta com a lança que perfura a madeira extremamente perto do seu rosto.
Com toda a força que tem, puxa a porta e entra rápido demais pra ver o que tem à frente. Você tenta fechar a porta mas não consegue, a lança fica entre o vão o bloqueando. Quando tenta desistir de fechar a porta, a silhueta aparece e você sente uma força contrária tentando abrir.
Você não vê muita opção, olha para os lados, para as paredes e não encontra nada que ajude. Sentindo a porta aos poucos abrir mais e mais você então desiste de segurar a maçaneta, solta suas mãos e ela abre quase instantaneamente.
Você olha diretamente pra ele, e uma paralisia toma conta das suas pernas.
Tentando criar coragem e força para se mexer, você da meia volta, derrapa e cai, mas não desiste de correr e se levanta com muita velocidade. Você não consegue ver o que tem à sua frente além de um corredor com pouquíssima luz.
Você então corre.
[[FINAL VERDADEIRO]]Parabéns, você conseguiu o final bom e ainda tá vivo. Por enquanto.
Mesmo que tenha sido curto eu espero que tenha gostado da experiência. Por enquanto ainda é um teste e se um dia eu conseguir lançar a história completa, com todas as features, imagens, efeitos sonoros, tenho certeza que vai ser algo bom.
Por enquanto é só isso, a cabana é só uma parte da história.
-Paulo.